O quadrinista alemão Reinhard Kleist apresentou em 2006 (o mesmo ano de lançamento do filme) seu trabalho de maior impacto: Cash - I see a darkness. Lançado e reeditado em poucas semanas, ganhou também direitos de publicação nos E.U.A. e na França e traduzido para oito idiomas nos anos seguintes. Veio ao Brasil muito bem finalizado pela editora 8Inverso, em 2009, sob o título de Johnny Cash - uma biografia.
O escritor alemão Franz Dobler, que também publicou uma biografia do cantor, diz no prefácio: "Se tivessem se baseado no livro de Kleist, o filme teria sido muito melhor". Com uma abordagem mais obscura da vida do cantor, o livro toca em assuntos como o alcoolismo, a infância conturbada e a recessão de 1930, os episódios com Elvis, Bob Dylan e June Carter. E o êxtase das cenas de sua gravação na prisão de Folsom.
Conta com uma lista de prêmios: Melhor Graphic Novel alemã na Feira Internacional de Frankfurt, no Festival de Berlim e na Feira do Livro de Munique; o prêmio "Max und Moritz" - mais importante prêmio dos quadrinhos na Alemanha - na Mostra Internacional de Erlangen e o "Les Prix des Ados", prêmio francês do Festival de Música e Literatura de Deauville.
Kleist também publicou uma biografia de Elivs, uma adaptação de Dorian Grey para os quadrinhos, entre outros (veja no seu site), o que o torna o quadrinista mais importante da Alemanha. E um dos melhores do nosso tempo.
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